quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Eu quero o oposto do osso

Por que será que escrever sobre sentimentos - assim na forma crua - é tão difícil? Parece simples,  todo mundo sempre acha que sabe o que é, mas aí imagine a cena: você ta passando na rua e um repórter da TV Futura pergunta: O QUE É O AMOR? 

Você vai gaguejar. Pior, vai responder algo ridículo na hora e só depois que isso acabar - e de muito pensar - virão mil frases. Tá bom, é assim com todos os assuntos, quando nos pegam de surpresa, mas poxa é o amor! E a gente vive dele todos os dias, não adianta negar.

Pode parecer brega, mas como dizem por aí estamos num momento em que falar que falar de amor é brega é que é brega. Ou vocês nunca viram que o amor está nas ruas? Ninguém notou que as bandas fazem cover de antigos sucessos românticos? Alguém se tocou e percebeu a série de 'eu te amos' derramados pelas redes sociais? (evitem questionar as procedências).

O amor cresceu e agora anda sozinho, se infiltra no rap, nas pichações, na educação e até nas revoluções. O amor mudou de cara, deixou de ser careta.

Ou nunca foi.

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