quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Irene



Logo no lançamento do seu primeiro disco solo, Cavalo, o Rodrigo Amarante deu uma entrevista à Rolling Stone comentando as faixas do álbum. Na ocasião sobre essa canção ele disse mais ou menos assim:


“É sobre a falta, um amor que não se consegue esquecer. Quando digo que já não sei o nome dela, é que ela pode ter se casado e mudado de nome. O nome dela eu sei, é Irene. (...) Para mim, ela representa os amores que tive de largar cada vez que me mudei e inventei coragem de recomeçar na infância - porque na infância eu já amava muito intensamente. A Irene é um amor irrealizado que jamais vai morrer. É um nome que abrange essa mulher, que não precisa ser mulher. Pode ser um lugar, uma memória que ficou e não se apaga.”

Amarante escolheu o nome em homenagem a canções anteriores, como a Irene de Caetano Veloso e quando resolvi a postagem também foi em lembrança dela. Lembrava de minha mãe me explicando a canção e dizendo que Irene era aquela mulher de sorriso aberto, risada gostosa que preenchia o ambiente.

Fiquei com vontade de escutar as risadas e as canções. As segundas pelo menos a gente pode ouvir, vamo?

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

What My Daughter Wore?

Mais que uma rede social o Instagram é um poço de delícias e inspirações. São perfis de moda, ilustrações, projetos, decoração, beleza pura.

É o caso do @What_My_Daughter_Wore, um perfil incrível onde a talentosíssima mãe e ilustradora Jenny Williams desenha os looks dá não menos brilhante filha. Além disso os amigos adolescentes e outros irmãos da garota também entraram na onda e quase que diariamente tem um desenho.

O projeto já tem mais de dois anos de existência e já tem até livro, super recentemente lançado (!!). Ficou curios@? Olha aqui uma prévia:







Quer ver mais? Olha aqui. Ou siga @What_My_Daughter_Wore

domingo, 7 de dezembro de 2014

#Play7 Viver de Chamego


Mais uma vez reunindo aqui uma série de clichês em forma de lindas canções numa playlist. Soa até meio mal falando assim, mas foi feita sob muito suor e amor. É que quando a gente sabe que precisa fazer uma coisa parece que dá pra fazer tudo, menos ela. Ouvi todas as músicas do mundo na última semana, relembrei uma porrada de artista só não os que poderiam caber na proposta que queria para a Play #7 do blog.

Enfim, relembrando umas coisas aqui e ali, fui juntando as peças par alcançar as 13 amadas canções da vez. Misturando novidades, classicões e novas versões, do jeito que eu gosto.

Esse blog tem apenas três anos, mas já possui seus rituais próprios, como a exaustiva repetição de alguns artistas que no dia-a-dia nem costumo ouvir muito. Acho que meu gosto musical assume uma personalidade própria quando se trata de "Viver de Chamego", um alter ego muito bem delimitado, mas dess avez até que foi bastante diferente. Trouxe umas coisas do cotidiano e outras que só conhecia superficialmente e acho que o resultado... Olha... Ficou bem bom (:

Quer relembrar a Play#6? Olha ela aqui!

Viver de Chamego #7 by Maria Eduarda Carvalho on Grooveshark

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Fazendo da tua vida o que teu coração te dá*

por Memorable Quotes

Vamos convencionar aqui que o amor é mais fraternal e que a paixão é aquela coisa que dá tesão. Agora pense você em algo que te dá tesão. Sim, se o caso for sexual, pode ser o sexo. Mas se você é músico, pense na música e nas pessoas cantando suas letras bem alto. Então, quem matou o seu tesão?

“Só acredito no semáforo,
Só acredito no avião.
Eu acredito no relógio, 
Acredito no coração”

Quando decidi que queria tocar ganhei um violão. Era do mais barato, daqueles que você compra em supermercados. Na época entendi que meus pais achavam que era uma coisa passageira.  Sabiam de nada. Um ano depois ganhei o violão que eu escolhi. Depois vieram duas guitarras e uns pedais, que eu mesmo comprei, três ou quatro bandas e tô indo pro segundo disco solo. E quem diria que aquelas revistas cifradas e aquele dedilhado informe de Preta Pretinha iriam me levar a tantas cidades e a conhecer tanta gente bonita e louca?

“Eu sou um pássaro
Que vivo avoando
Vivo avoando
Sem nunca mais parar
Ai Ai! Ai Ai! Saudade
Não venha me matar”

Nunca fiz um estridente sucesso, porque sempre me liguei mais no mundo material e reprimi esse amor. Mas vez ou outra uma pessoa ou outra (entre amigos e desconhecidos) me perguntam sobre as músicas novas. Se eles soubessem como isso me deixa feliz...e o quanto já me salvou.

“Cruzei o país a caminhar
Desenhei nas ruas um amor,
Que já não sei se é real, ou se não existe. 
E se eu sou triste, a causa e você “

Eu tenho lido um tanto sobre Indústria Cultural e tenho percebido que nós, artistas, estamos cada vez mais indústria e menos cultural. Cada vez menos show e mais business. Claro que cada cabeça é mundo com seu próprio jeito de ver o verde. Miro-me no exemplo de Roberto Bolaños. Ele era o Chaves e o Chapolim, dois heróis da infância latino americana, ou apenas o empresário que passou a perna nos amigos? Acho que todo artista deve lembrar que a arte é maior do que ele e que ela move uma série de coisas no mundo, das quais a gente mesmo se aproveita pra compor.

"Vou viver o que o tempo quiser comigo
Vou cantar enquanto tiver amigos, ela vem
Pra ser muito mais que o amor, pra ser mais”

Quantas pessoas do público (como se diz na indústria do entretenimento) já viveram histórias que de tanta força e lirismo metamorfosearam-se em letras de canções? Isso é o mundo ajudando o artista.  Mas como o artista devolve isso pro mundo? No caso da música, naquela linda relação que normalmente arrepia e faz um ogro se emocionar. E música foi feita pela situação, universal, que aconteceu com outra pessoa... “mas, noooossa, como parece que isso foi escrito pra mim!” É essa relação que torna o artista o Harry Potter sem varinhas. Por isso os festivais são como uma Hogwarts (ou a Terra do Nunca).

Give me love
Give me love
Give me peace on earth
Give me light
Give me life
Keep me free from burden
Give me hope
Help me cope, with this heavy load
Trying to, touch and reach you with
heart and soul

Nesse sentido eu constato outra coisa: se as gravações das bandas são sempre superiores aos shows, o que leva você a um festival? Pra mim, quando não estou tocando, amigos, cerveja gelada, e aquela coisa meio clerical de cantar canções que fazem sentido na sua vida, ali, no instante em que elas são executadas, por quem as compôs. É o que Walter Benjamin chamava de Aura da Obra de Arte. A experiência. 

“o que se atrofia na era da reprodutibilidade técnica
da obra de arte é sua aura. Esse processo é sintomático,
e sua significação vai muito além da esfera da arte.”
 (BENJAMIN, Walter)

Como eu sempre fui tímido, tocar violão pra mim era poder falar pro mundo e, confesso, pra chamar a atenção das gurias. Logo eu passei a compor porque as gurias que eu conhecia pediam músicas de artistas que eu não gostava muito (malz aê Jota Quest). Passar a compor não foi fácil, extremamente fácil, mas foi paixão. E foi um amor tão louco que logo me deu vontade de tocar por aí e acabou toquei em muitos lugares pequenos, pra pouca gente e em lugares superlotados. Umas vezes fui bem pago, tanto quando recebi cachê a vista ou a prazo ou até mesmo quando nada recebi, do prometido ou não. 

“Estive em igrejas e estive nos bares
Sempre a procurar
Estive nas lojas de departamentos
Estive nas ondas, estive nas serras.”

Tocar pra mim é como, imagino que deve ser, rezar uma missa. Todos ali ouvindo minha palavra (da salvação) e alguns ainda repetindo de olhos fechados. Isso me arrepia. Não quero perder essa sensação nunca. É a sensação que me faz crer que eu pertenço a este mundo. Acho que deve ser parecido com o que Harry sente quando encontra seus amigos na escola de Hogwarts, ou quando Neo chega à Matrix.

“Esperei o amor vir quebrar as janelas, 
Pra eu, sair daqui.”

De certa forma eu nunca me iludi com a ideia de vender milhões de cópias. Nunca tive aquela ilusão norte-americana de ser o próximo milionário da música. Essa coisa que o capitalismo prega de que todos possuem as mesmas chances, nunca me enganou. Essa coisa do Capital que faz o anonimato subir à cabeça, onde toda banda que já teve música na novela ou clipe na MTV chega. Uns chamam isso de desanimo, eu chamo de trabalhar com a realidade. Porque na real, devem existir poucas pessoas mais animadas do que eu, pra tocar. 

“I said I know it's only rock 'n roll but I like it
I said I know it's only rock'n roll but I like it, like it, yes, I do
Oh, well, I like it, I like it, I like it”

Um intervalo na leitura pra lembrar que, nas poucas aulas de violão que eu pude fazer, o professor sempre insistia em apresentar músicas do Zeca Baleiro:

Você só pensa em grana
Meu amor!
Você só quer saber
Quanto custou a minha roupa
Custou a minha roupa...

Quando eu nasci
Um anjo só baixou
Falou que eu seria
Um executivo
E desde então eu vivo
Com meu banjo
Executando os rocks
Do meu livro
Pisando em falso
Com meus panos quentes
Enquanto você rir
No seu conforto
Enquanto você
Me fala entre dentes
Poeta bom, meu bem!
Poeta morto!...

Espero, que como Hogwarts, sempre haja um trem mágico que me leve até um festival. Porque o mundo material é uma coisa de trouxa mesmo. Eu respeito a posição de outros artistas, mas eu não me envergonho de trabalhar em outras áreas para pagar as minhas contas e fazer da música algo tranquilo. Nada parar o Rock. Me reservo o direito de deletar uns mp3 de artistas que me decepcionaram com suas posições profissionais, mas jamais vou deixar de me arrepiar com música. Jamais deletarei o Belle And Sebastian que me fez ter vontade de tocar violão:

“It's safer not to look around
I can't hide my feelings from you now
There's too much love to go around these days”


*O texto de hoje eu dedico aos loucos que fizeram o Festival Suíça Bahiana 2014. Gente que trabalha de graça pra fazer de uma cidade comum um brinco de ouro perdido no meio de cimento e asfalto. Porque só gente louca seria sã o suficiente pra fazer isso.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Sing Another Fucking Shalala

por Memorable Quotes


Suck It And See é o melhor disco inglês da geração que nasceu nos anos 80. Gente que cresceu ouvindo Oasis, Beatles, Strokes e Queens Of Stone Age. Gente que lendo poesia de John Cooper Clarke aprendeu a entender mais gente. Gente que fez da internet uma morada, na melodia do modem discado, já que ainda não era da geração que já nasceu conectada. Gente do mIrc. Gente que é gente, que bebe com os amigos e passa mal (sem alarde). Gente assim não são apenas rock stars. 

Atenção, muita atenção para o mantra deste texto:


“She's Thunderstorms

Lying on her front
Up against the wall
She's Thunderstorms”


Se você já leu até aqui, saiba que ela é mesmo uma tempestade. Uma tempestade. As relações cheias de tensões são uma tempestade. 

“Cheating heartbeat

Rapid fire”

Pablo do Arrocha resumiria a próxima citação com um singelo “Tô sofrendo”.

“I've been feeling foolish

You should try it
She came and substituted
the peace and quiet
for acrobatic blood, flow, concertina”


É que não é fácil, amigo, quando você encontra aquele tipo de coisa que explode no seu coração, que faz você achar que está ficando louco porque não pensa em mais nada, adeus concentração, olá novamente paixão de 13 anos de idade. Mas vamos lá, quantas horas você trabalha por dia? Quantos amigos seus já casaram com pessoas que não amavam só pra não ficarem sozinhos? Quantas vezes você já pensou que no tempo dos seus pais era mais fácil? Quantos filmes argentinos ou com trilha sonora feitas por vocalistas roqueiros já te deixaram de olhos marejados? É amigo, não é fácil. O pior é que uma paixão dessas, nesse mundo acelerado, é tão raro que você tem de agradecer. Talvez por isso você (abrindo aspas espetaculosas) “se arrasta tanto pra ela”. Talvez por isso ela seja esse furacão tão avassalador. 

E segue o mantra...

“She's Thunderstorms

Lying on her front
Up against the wall
She's Thunderstorms”


Se eu fosse dar um exemplo, e fosse bem honesto, podia ser qualquer exemplo que seria universal. Principalmente se você estivesse naqueles dias da mais pura reviravolta de sentimentos (fossa, pé-na-bunda, namoro de um mês, aniversário de namoro/casamento/relacionamento). Claro que a gente tem que considerar aqui que nessa coisa contemporânea nem sempre as pessoas sentem-se confortáveis pra os relacionamentos. Tem sempre uma dissertação, um curso superior, um concurso pra juíza e uma série de outras variáveis que são mais prioritárias na sua vida.

Mas vamos combinar que esse texto seja pra quem teve, tem ou ainda vai ter entre 19 e 23 anos. Aquela real melhor fase da vida, de quando você já saiu da escola e entrou na faculdade, sendo que agora seu único objetivo de vida é montar um negócio que envolva o seu curso e a internet no meio pra ficar bem rico, largar o seu curso e viajar pelo mundo. Se você não tem um sonho assim, nem que seja por 5 minutos diários, amigo...você está morto. Pare de ler esse texto e vá dormir.

“Hear who's your host
Sounds as if she's pretty close
When the heats starts growing horns
She's Thunderstorms”

Se você continuou até aqui lembrei de outro inglês que li em português dizendo coisas sobre Tempestade e que se encaixam muito bem, por aqui:

“Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.”

Voltas e voltas em torno do que? Sim, todas aquelas vezes que você esperou o telefone tocar, e ele não tocou. Quando a mensagem silenciosa chegou, era da operadora de telefonia, ou daquele tio que manda e-mail com teorias direitistas da conspiração todo dia às 5 da manhã. Já tirou as notificações? Não né? Porque sabe se enganar que a outra pessoa vai mandar e-mail às 4 da manhã. Nem se quer consegue aceitar o fato de algo estar errado se ela estiver acordada a esse horário. De pesadelos às farras dignas de ciúme como um bom veneno você prefere acreditar em monstros da saudade que habitam os sonos dos amantes distantes.

“She's been loop the looping
Around my mind
Her motorcycle boots
Give me this kind of acrobatic blood, concertina”

É, todo mundo sabe que não é tão fácil assim. Então um intervalo no mantra dessa coisa que nos faz mais humanos. 

“Cheating heartbeat
Rapid fire” 

Mas já reparou que, provavelmente em média, geralmente o que faz o nosso coração bater mais rápido são as coisas que nos matam, né? E que essas coisas que a gente aprende desde pequenos “Morrer de amor” não pode ser normal né? Tá, normalidade é uma coisa questionável, eu concordo. Mas amizade, é morte. Isso é meio parecido com aquele sentimento bélico do futebol, como se os jogadores fossem soldados numa batalha com militares em lados opostos. Eu prefiro “viver de chamego” do que morrer de amor, não sei você. Mas é que eu tô nessa casa dos 30 anos, que infelizmente não são pra sempre e felizmente já foram bem rodados. É a época em que você passa a ouvir os discos favoritos com fone de ouvido, ou porque já perdeu um pouco da audição ou pra prestar mais atenção aos riffs das guitarras. Voltando ao mantra:

“She's Thunderstorms
Lying on her front
Up against the wall
She's Thunderstorms, in an unusual place
When you feeling far away
She Does what the night does to the day
She's thunderstorms
Lying on her front
Up against the wall
She's thunderstorms
Thunderstorms
Thunderstorms” 

Esse texto de hoje eu não sei porque foi escrito, já que ele parte do pressuposto de que ela é uma tempestade e que isso é bom pra manter você vivo... Por outro lado manter-se vivo, ao meu ver, deveria ser um ato individual. Por via das dúvidas não há conselho certo, se você já passou daquela fase da vida que sabe que escolher é renunciar, mas que às vezes dá certo. A regra é faz o que você quiser e dá o final que quiser pra esse texto.

“Did you ever get the feeling
That these are things she said before?
Her steady hands may well have done the Devil's pedicure”

É bom sempre lembrar que a opção de viver ou de morrer tem que ser sua, mesmo que a constituição e os preceitos religiosos insistam na vida, morrer um pouco todo dia não deve ser tão absurdo assim, desde que você possa voltar pra começar tudo outra vez no outro dia. Como diz o Vanguart: 

“Levo a vida como o vento, frente ao mar como um farol
Vê que o tempo é necessário e que o amor é como sol
Que um dia fecha as portas e noutro dia abre igual
Que a gente possa ver o que não viu até então
Fazendo da tua vida o que teu coração te dá”


Na tempestade, ou no olho do furacão, todo mundo se molha, fica universalmente exposto. E nessas horas a única coisa que eu me perguntaria aos gritos, aos berros, no desespero total seria precisamente:

What
you
waiting 

for?
sing 

another 

fucking 

SHALALALA

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Bordados na Pele III

Acho que desde pequena sou doida por tatuagens. Vivo me segurando pra não sair tatuando tudo o que me vem na telha, mas tem tanta coisa linda que a gente encontra que fica difícil se segurar. Então como alternativa resolvi ir postando aqui todas as ideias lindas de tatuagem que vejo por aí, assim é bom que não sofro calada, né?

Em outras postagens sobre o tema aqui no blog já tem bastante coisa legal, principalmente pra quem gosta das coisas mais fofas, que combinam bem com o clima de chamego do blog. Pessoalmente não sou tão assim (!), gosto de desenhos mais simbólicos e só tenho corações em uma das minhas flechas. Resolvi unir as duas coisas e postar hoje desenhos meigos, mas nem tanto. Olha só:




sábado, 18 de outubro de 2014

Da Fuga

de Federico Garcia Lorca

Foto: Silent Dress* 

Perdi-me muitas vezes pelo mar,
o ouvido cheio de flores recém cortadas,
a língua cheia de amor e de agonia.
Muitas vezes perdi-me pelo mar,
como me perco no coração de alguns meninos.
Não há noite em que, ao dar um beijo,
não sinta o sorriso das pessoas sem rosto,
nem há ninguém que, ao tocar um recém-nascido,
se esqueça das imóveis caveiras de cavalo.
Porque as rosas buscam na frente
uma dura paisagem de osso
e as mãos do homem não têm mais sentido
senão imitar as raízes sob a terra.
Como me perco no coração de alguns meninos,
perdi-me muitas vezes pelo mar.
Ignorante da água vou buscando uma morte de luz que me consuma.

domingo, 12 de outubro de 2014

Videoplaylist #1

Primeiro eu queria falar do clipe novo do Thiago Pethit para Romeo. Aí eu vi que a Lana Del Rey tinha lançado, meses atrás, o clipe de West Coast e eu, tinha me passado e não assistido ainda. Teve também o - não tão novo - lançamento da Banda do Mar e por último Lucas Vasconcellos com um vídeo lindo, lindo.

Não me contive ao me atualizar para a vida e receber tantas boas notícias! E como não dava para escolher m clipe só e destilar todo o meu amor, resolvi fazer um grupão. Uma mini videoplaylist com um pouco do que há de mais maravilhoso nos meus fones de ouvido atualmente. 

Então lá vai! Tentativa #1 do experimento. Quatro clipes viciantes pra serem vistos em looping.

THIAGO PETHIT - ROMEO

Esse vídeo é o mais maravilhoso do ano, sem dúvidas. Estou contando os segundos para o lançamento do Rock'n'roll Sugar Darling, novo álbum do Pethit e só pra dar o gostinho: Oh, Romeo! Com a presença hipnotizante do Lucas Veríssimo.

LANA DEL REY - WEST COAST


Como eu disse, esse clipe da Lana já saiu faz uma cara, mas ainda não tinha visto. Sempre fico besta com os vídeos dessa mulher. O que é isso? Não sei se entro no carro do Romeo ou se pego uma carona com os motoqueiros da Lana, difícil dizer. Depois disso ainda rolou lançamento de Ultraviolence que tem uma direção de fotografia maravilhosa, vale a pena conferir a menção honrosa.

BANDA DO MAR - MAIS NINGUÉM

Pra quê melhor que Mallu e Marcelo juntos? Com direito a dancinha então, ai! Ah, e é bom aproveitar, a Banda do Mar estar em tour pelo Brasil e olha, não há amor que chegue pra definir esse projeto.

LUCAS VASCONCELLOS - O AMOR UMA FRASE POR VEZ
Lucas é um dos grandes amores desse blog, caso antigo desde o Letuce, quando ele lançou álbum solo fiquei sem conseguir ouvir outra coisa por um bom tempo. Todas as músicas aqui mostradas têm letras maravilhosas e no caso do Lucas é incrivelmente assim em todas as canções.

Play it again!